16/06/2011 21h30 - Atualizado em 16/06/2011 22h21
Segundo informações erradas de agências internacionais de notícias, as cinzas teriam cruzado o Pacífico para chegar à Austrália. Na verdade, elas se deslocaram sobre o Atlântico, até atingir o Índico e depois a Oceania.
A nuvem de cinzas lançada por um vulcão no Chile começou a se dissipar e permitiu a retomada de quase todos os vôos nesta quinta-feira (16) na Austrália e Nova Zelândia.
Nos últimos dias, uma informação errada de agências internacionais de notícias foi reproduzida pela imprensa, inclusive pelo Jornal Nacional. As cinzas do vulcão chileno teriam cruzado o Oceano Pacífico para chegar à Austrália, mas nesta quinta, meteorologistas alertaram para o erro.
Eles esclareceram que a nuvem de cinzas está em uma altitude média de sete mil metros, na qual os ventos se deslocam sempre de oeste para leste. Assim, a nuvem se deslocou sobre as águas do Atlântico, bem ao sul, até atingir o Oceano Índico e, por fim, a Oceania.
Fonte:
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/06/cinzas-de-vulcao-chileno-chegam-oceania-depois-de-atravessar-indico.html
Acessado no dia 29 de Junho de 2011
RESENHA DA NOTÍCIA:
A prepotência tecnológica
Sismógrafos sofisticados, computadores de alta capacidade de processamento, profissionais especialistas em geofísica e, apesar de toda essa aparelhagem e auxílio capacitado ainda se vive em tempos que certos movimentos naturais tornam os habitantes terrestres meros impotentes, esperançosos com respostas vagas de especialistas que não sabem nem o que dizer muito menos o que fazer.
A notícia tomada é a respeito das cinzas do vulcão chileno que atravessaram o oceano atlântico e chegaram ao outro lado do mundo, à Oceania, transtornando o tráfego aéreo e dando prejuízo a milhares de empresas de transporte aeroviário. Apesar de todos acreditarem, a princípio, que as cinzas chegaram por meio do oceano pacífico, especialistas mostram que na verdade foi pelo atlântico, onde a distância é muito maior reforçando o quanto qualquer um está sujeito a transformações naturais provenientes de qualquer parte do planeta.
Situações como essas mostram que a vida que é levada hoje em dia, as influências dos meios de comunicação e das grandes corporações na verdade induz o ser humano a uma condição de “prepotência tecnológica”. Existe uma crença de que há uma barreira de aparatos tecnológicos que protege o grupo e que nada pode chegar ao ponto de abalar essa “falsa proteção”, fazendo com que as pessoas subestimem a capacidade da natureza.
Enquanto uns e outros tentam solucionar os processos que acontecem há milhões de anos, a natureza surpreende-os cada vez mais, deixando inúmeros de mãos atadas, sem ter como proceder.
Por Daniel Freitas
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