segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Austrália anuncia novas sanções contra Irã por programa nuclear



06 de dezembro de 2011 • 01h56 • atualizado às 02h57

A Austrália imporá novas sanções contra o Irã em resposta ao descumprimento das resoluções do Conselho de Segurança da ONU com relação a seu programa nuclear, anunciou nesta terça-feira o ministro das Relações Exteriores australiano, Kevin Rudd.

As sanções adicionais serão voltadas "contra indivíduos e entidades implicados nos programas nucleares e de mísseis", e a Austrália ainda "restringirá o comércio com os setores financeiros e petroleiros do Irã", disse Rudd em comunicado.

O Conselho de Segurança da ONU exige desde 2006 que o Irã suspenda seu programa de enriquecimento de urânio e permita o acesso livre e sem prévio aviso dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Rudd, que se encontra na Europa como parte de uma viagem oficial, também exortou o Irã a adotar os passos necessários exigidos pelo Conselho de Segurança e a AIEA e a "comprometer-se construtivamente com a comunidade internacional com relação a seu programa nuclear".

As novas sanções australianas acontecem depois que o último relatório da AIEA acusou o Irã de ter trabalhado na tecnologia necessária para fabricar armas nucleares e após os ataques em Teerã contra a embaixada britânica.

Com as novas sanções, a Austrália, cujo Governo está comprometido em buscar uma solução negociada com o Irã, segue os passos de Estados Unidos, União Europeia e outros países que recentemente adotaram medidas contra o programa nuclear de Teerã.

O Irã, por sua vez, nega taxativamente que seu programa nuclear tenha fins armamentistas e assegura que é exclusivamente civil e para uso pacífico, como a geração de energia elétrica e a produção de isótopos para a luta contra o câncer.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5505170-EI17616,00-Australia+anuncia+novas+sancoes+contra+Ira+por+programa+nuclear.html
Acessado dia 6 de dezembro de 2011

RESENHA:
                    Os perigos da energia nuclear e o temor das nações – EUA no controle do mundo

O programa nuclear iraniano foi lançado na década de 1950, com a ajuda dos Estados Unidos, como parte do programa Átomos para a Paz. O programa atual, inclui diversos centros de pesquisa, uma mina de urânio, um reator nuclear e instalações de processamento de urânio que incluem uma central de enriquecimento.

Podemos perceber traves da noticia e de informações adicionais que há uma enorme contradição dos Estados em relação ás suas “atitudes” com outros países. Os EUA, financia programas e depois se torna refém de seu próprio investimento. Os EUA, tenta cada vez mais tomar as rédias do mundo e através do seu poder de nação mais desenvolvida controlar toda e qualquer ação que possa vir prejudicá-lo. Os governos dos Estados Unidos e de outras nações alegam que o programa é uma cobertura para uma tentativa de obter armas nucleares. Já governo iraniano nega essas acusações e diz que será uma tecnologia nuclear para fins pacíficos (medicina nuclear e geração de energia elétrica). É difícil tomar uma postura concreta em relação ao assunto porque nunca se sabe realmente as intenções das novas tecnologias, já que estamos no mundo, globalizado e liderado pela visão capitalista e militar que visa o poder acima de tudo.

O Irã apesar de ter grande poder nuclear não se portou de maneira agressiva pelo menos a alguns séculos. Somente é percebido como uma ameaça porque não obedeceu às ordens dos Estados Unidos, que por ter poder econômico e político muito forte visa somente seu próprio beneficio e dominação mundial, o que leva a perceber os EUA, quer subjugar os países. Enquanto os EUA financia diversos tipos de guerras principalmente quando se tratou de Iraque, os outros países não podem crescer “nuclearmente” pois poderão se tornar uma ameaça global. Enquanto os EUA já liberam suas bombas atômicas na segunda guerra, o Irã não pode se desenvolver para gerar energia elétrica e remédios. De certa forma, muitos vêem a possibilidade do Irã aproveitar para desenvolver armas militares, mas acho que se os EUA têm o direito de fazer o que quer e se desenvolver, todos os países também deveriam ter. O medo com certeza vigorará sobre nós, e sobre muitos, mas direito é questão de justiça. Assim como hoje podemos ver isso como uma ameaça, amanhã poderemos estar a par desta tecnologia e sermos vistos lá fora como ameaça também, o que será muito prejudicial ao nosso país. Os EUA excluiu o Irã e a Coréia do Norte da nova doutrina nuclear americana que se comprometem a não usar armas nucleares contra os países que não possuam tal tecnologia. Se houver a restrição deste tipo de tecnologia, que seja para todos. Esse foi o ideal que o Irã fez para garantir sua permanecia de desenvolvimento da tecnologia, e que de certa forma seria ideal para a paz mundial.

Por Lays Luchi.

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