segunda-feira, 11 de abril de 2011

EUA não se intimidam com presença da China na América Latina


                                                                                                                                   17/03/2011 - 20h59

Os Estados Unidos não temem a competência econômica e política da China na América Latina e acreditam que "convém" à região contar com mais fontes de investimentos e destinos de exportação, afirmou nesta quinta-feira o Departamento de Estado norte-americano, dias antes da visita do presidente Barack Obama Brasil, Chile e El Salvador.

"Todos nos beneficiamos com o comércio internacional porque vivemos em um mundo globalizado", destacou o subsecretário de Estado para Assuntos da América Latina, Arturo Valenzuela, durante uma teleconferência concedida à imprensa.

O diplomata descartou que a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à América Latina tenha entre seus objetivos neutralizar a crescente presença econômica da China no subcontinente.

Segundo Valenzuela, seu país está interessado nos mercados latino-americanos como frente de exportações. Portanto, Washington considera que "o crescimento econômico é fundamental para as nações da região" que "isso se alcança exportando".

O subsecretário ainda afirmou que aos Estados Unidos "também convém" contar com "economias muito mais dinâmicas" na América Latina.

Na mesma coletiva, Valenzuela destacou que o presidente norte-americano, mesmo diante da crise nuclear do Japão, está "comprometido" com sua visita à região e que não pensa em cancelar a viagem que começa no sábado.

Ele ainda comentou que "a importância que Obama dá à América Latina pode ser percebida claramente pelo fato de que, efetivamente, esta viagem segue em pé apesar de todas as complicações que vemos em nível internacional".

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/890355-eua-nao-se-intimidam-com-presenca-da-china-na-america-latina.shtml

RESENHA DA NOTÍCIA:

                      A globalização foi feita para todos?

Estados unidos e China, grandes competidores na corrida do acúmulo de capital. A noticia publicada no jornal O FOLHA, através da internet no dia 17 de abril de 2011, nos faz perceber apenas ao ler seu titulo: “EUA não se intimidam com presença da China na América Latina”, que talvez a globalização não seja tão simples quanto pensamos. O titulo da uma idéia de guerra, mas não de um guerra armada, mas ,uma guerra em que o objetivo principal é o domínio dos mercados internacionais digamos mais fracos, com o objetivo de “sugar” o que puder dele: mercado consumidor,mão-de-obra barata, matéria-prima e é claro seu capital.

Uma das afirmações ditas por Arturo Valenzuela (subsecretário de Estado dos EUA) me chamou muita atenção ao destacar que: ”Todos nós nos beneficiamos com o comércio internacional porque vivemos em um mundo globalizado". Eu concordo plenamente que o mundo globalizado nos proporciona muitos benefícios e o principal deles é a possibilidade de fazer comercio com um mundo sem fronteiras. Mas o que devemos nos preocupar com essas propostas de “ajuda” é: Quem sairá ganhando no final?

A América Latina vista internacionalmente, é um lugar com poucas perspectivas em relação ás potências, e que não cresce devido ao grande número populacional e seus problemas sociais (tráfico de drogas e armas, violência, descaso do governo para com a sociedade, analfabetismo, etc...). Diante disso, vemos a preocupação dissimulada dos EUA com a América Latina. Está mais que claro que essa “preocupação”, não passa de uma jogada para conquistar seus governantes e os persuadirem que a melhor coisa a se fazer é realizar tratados comerciais, permitir a entrada de suas multinacionais e facilitar a entrada de seus produtos, para que ambos saiam ganhando. Mas nem sempre somos nós que saímos com a maior parte do lucro, essa é a visão que temos quando vemos uma oferta, intitulada como ajuda pra nosso crescimento econômico, mas por trás disso tudo, o interesse dos EUA é seu próprio benefício, tanto lucrativo, quanto em relação ao seu poderio, pois quanto mais damos liberdade para eles, mais eles vão tomando conta e dominando nosso país pelo fato de passarmos a ser dependentes de seus acordos.

Até que ponto essa corrida das potências vai chegar? Até elas dominarem o mundo de uma vez? Acho que senão, quase isso. Pois podemos perceber através da noticia lida que os países da America Latina, são como peças de um jogo, em que são manipuladas. É como esses países não tivessem escolha, e aceitassem o domínio das potências, como alternativa para melhorar seu país, mas isso é melhor para eles do que para nós.

Portanto, a globalização de certa forma é injusta, pois quem tem mais, ganha e domina mais. Quem tem menos é apenas dominado. Para você leitor fica para a reflexão a pergunta: A globalização foi feita para todos? Se quiser postem nos comentários.

Por Lays Luchi

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