quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Em evento eleitoral, Obama defende política para Israel


                                                                                                      (Reportagem de Laura MacInnis)
                                                                             01/12/2011 09h06 - Atualizado em 01/12/2011 09h06

NOVA YORK (Reuters) - O presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu na quarta-feira a sua política com relação a Israel, em resposta à fala de um proeminente líder judaico durante um evento de arrecadação de fundos eleitorais, em Nova York.

Obama tem sido criticado por alguns apoiadores de Israel nos EUA por agir de forma dura com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao pressioná-lo a retomar o processo de paz com os palestinos.

"Tendo a não dar muitos tapinhas nas costas, mas esta gestão fez mais pela segurança do Estado de Israel do que a gestão anterior", disse Obama. "Não fazemos concessões quando se trata da segurança de Israel (...), e isso irá continuar."

O evento para os doadores eleitorais aconteceu na casa de Jack Rose, presidente do Congresso Judaico Americano, que disse: "Eu seria relapso se não disse que há muitos na comunidade judaica que estão preocupados com as relações entre EUA e Israel".

Rosen admitiu, porém, que "a América nunca apoiou tanto o Estado de Israel quanto o presidente Obama e seu governo".

Obama obteve quase 80 por cento dos votos dos judeus norte-americanos na eleição presidencial de 2008, e na tentativa de reeleição dele, em 2012, a perda desse eleitorado poderá ser fatal em Estados eleitoralmente estratégicos como Flórida e Pensilvânia.

Ele foi criticado por alguns líderes da comunidade judaica dos EUA no começo deste ano quando insistiu que as negociações sobre as fronteiras de um futuro Estado palestino tomem como ponto de partida a linha de demarcação existente antes de Israel ocupar a Cisjordânia e a Faixa de Gaza na Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Mas Obama foi elogiado por Israel e seus apoiadores nos EUA por sua oposição à ação dos palestinos para buscar plena adesão na ONU e por adotar uma linha dura em relação ao Irã, arqui-inimigo de Israel.

Fonte:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/12/em-evento-eleitoral-obama-defende-politica-para-israel.html
Acessado dia 1 de dezembro de 2011
RESENHA:

                                                 EUA e Israel, que tipo de relação?

Os Estados Unidos, desde a criação de Israel, sempre estiveram por perto quando estes precisaram. Uma atitude de solidariedade dos gigantes? Não. Israel é o Estado-Nação judeu que foi criado em 1948, no pós-guerra da Segunda Grande Guerra Mundial e, em período de Guerra Fria, logo, era um dos países que os EUA não tinha menor interesse que adotasse o modo de vida Socialista de ser, visto que nele está a cidade de Jerusalém, sagrada para milhões de pessoas e diversas religiões. Deste ponto de vista, Israel seria um país-modelo se não abordasse o estilo de vida ocidental-capitalista.

Para entender o que se passa na notícia, a qual tem o título de “Em evento eleitoral, Obama defende política para Israel”, deve-se voltar primeiro em 1967, e, em seguida a maio de 2011.

Antes de 1967, o Estado Israel possuía uma delimitação que abrangia a região palestina e as regiões Árabes. Nesse ano, ocorreu a Guerra dos Seis Dias e Israel ocupou os territórios que eram controlados por Árabes: a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, a península do Sinai e as Colinas de Golã. A partir da guerra, os conflitos na região viraram situações usuais.

Em maio de 2011, Obama fez um pronunciamento dizendo que defendia a reestruturação daquela região específica no Oriente Médio, tomando-se como base para isso as demarcações de 1967, para que assim a paz se instalasse.

A notícia mostra que, apesar de terem se passados meses desde o discurso de Obama, a opinião dele a respeito não mudou, que ele foi bastante criticado por sua posição, mas ainda sim é tido como o presidente norte-americano que mais ajudou o Estado de Israel em seu governo.

Por Daniel Freitas

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