domingo, 29 de janeiro de 2012

Brasil e Europa recebem 60% da cocaína boliviana, diz diplomata



06 de janeiro de 2012 • 16h08 • atualizado às 19h04

Quase dois terços da cocaína de procedência boliviana vai para o Brasil e depois para a Europa, afirmou nesta sexta-feira o primeiro secretário da embaixada brasileira em La Paz, Murilo Vieira Komnisky.

"Hoje em dia, 60% da droga da Bolívia vão para o Brasil, 20% vão para a Argentina e 20% para o Chile. São estimativas. Quarenta por cento (dos 60%) da droga boliviana fica no Brasil, e o restante vai para a Europa", afirmou Vieira, principal responsável da área de segurança da representação.

Ele explicou que os dados se baseiam nos percentuais de apreensões que o Brasil faz e da troca de informações entre os países da região. Vieira explicou que o Brasil lida com os mesmos dados das Nações Unidas, segundo os quais a Bolívia tem capacidade para fabricar 115 t de droga ao ano, ao que se deve somar o entorpecente de origem peruana que usa o território boliviano como ponte.

Bolívia e Peru, ao lado da Colômbia, são os principais produtores mundiais de cocaína e cultivadores de folha de coca, sua matéria-prima. Segundo o governo boliviano, as apreensões anuais da droga, um dado para estimar o volume de entorpecente que circula, beiram as 30 t, embora as autoridades afirmem que 50% procedem do Peru. Calcula-se que só se consiga apreender 15% do que se produz.

O diplomata esclareceu que não é possível detalhar a quantidade exata de droga boliviana e peruana que chega. "Estamos falando de estimativas, porque não há dados concretos; o narcotráfico é como a água que se move, que busca por onde sair", comparou o funcionário da embaixada.

"É um tema que nos preocupa e estamos atentos para aprofundar a cooperação (antidrogas) com a Bolívia", afirmou o diplomata, segundo o qual "houve uma alta no nível de consumo de droga no Brasil nos últimos 8 ou 10 anos" que gerou, no período, "900 mil consumidores". Desde o ano passado, o Brasil faz parte de um acordo ainda não negociado com a Bolívia e os Estados Unidos para monitorar a erradicação de cocais, um trabalho central no combate ao narcotráfico.


Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5546790-EI5030,00-Brasil+e+Europa+recebem+da+cocaina+boliviana+diz+diplomata.html
Acessado dia 07 de janeiro de 2012

RESENHA:

                                   Percentuais absurdos da distrição de cocaína.
             

Podemos notar que as porcentagens da distribuição da cocaína chegam a ser absurdas, claro que focamos nos maiores números que no caso fica com o Brasil. A preocupação seria no aumento desses números, já que vem sendo crescente a quantidade de usuários. Devemos ficar cientes que um dos fatores de abalos na parte econômica e social dos países latino-americanos se da pela presença maciça do narcotráfico.

"Hoje em dia, 60% da droga da Bolívia vão para o Brasil, 20% vão para a Argentina e 20% para o Chile. São estimativas. Quarenta por cento (dos 60%) da droga boliviana fica no Brasil, e o restante vai para a Europa", afirmou Vieira, principal responsável da área de segurança da representação.

A troca de informações e apreensões entre os países vizinhos nos dão uma noção de como anda a situação, no caso o Brasil conta com os mesmos dados das Nações Unidas.

O Peru chega a ser o maior produtor de coca, a pasta base para obter a cocaína, só que o entorpecente é fabricado na Bolívia, com uma capacidade de fabricação por volta de 115 t de droga ao ano, esses países junto com a Colômbia, chegam a ser os principais produtores. O governo boliviano afirma que os dados das apreensões anuais da droga podem estimar, nada muito detalhado, a quantidade de entorpecentes que circulam, que chega a ser 30 t, e que as autoridades afirmam que 50% tem origem peruana. É explicito na noticia, que não é possível detalhar a quantidade exata de droga boliviana e peruana que chega.

"Estamos falando de estimativas, porque não há dados concretos; o narcotráfico é como a água que se move, que busca por onde sair", comparou o funcionário da embaixada.

Todos os países passam por problemas agravantes, no momento não consideraria a questão da cocaína como abalo na economia do território, só que, pode ser uma questão de tempo para que isso se torne alarmante como em alguns países da América Latina. O combate está na mão do governo de ambos os países, onde não será nada fácil conter todas as fronteiras.

"É um tema que nos preocupa e estamos atentos para aprofundar a cooperação (antidrogas) com a Bolívia", afirmou o diplomata, segundo o qual "houve uma alta no nível de consumo de droga no Brasil nos últimos 8 ou 10 anos" que gerou, no período, "900 mil consumidores". Desde o ano passado, o Brasil faz parte de um acordo ainda não negociado com a Bolívia e os Estados Unidos para monitorar a erradicação de cocais, um trabalho central no combate ao narcotráfico.

Por: Geovanna Slompo

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