Giovana SanchezDo G1, em São Paulo
29/11/2011 14h04 - Atualizado em 29/11/2011 14h04
Fundo Global anunciou corte em concessão de financiamento até 2014.
Presidente da organização humanitária falou em visita ao Brasil.
A notícia de que o maior fundo mundial para luta contra Aids, tuberculose e malária cortará novos financiamentos terá efeitos enormes nos países que enfrentam essas doenças, avalia o presidente internacional da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF). "Não podemos resolver o problema, mas vamos pressionar para que todos os ganhos que fizemos até agora em diversos países não sejam perdidos", disse o médico indiano Unni Karunakara em um encontro com jornalistas na manhã desta terça-feira (29), em São Paulo.
"A décima primeira rodada de investimentos foi cancelada por causa da crise, e isso é um problema. Fizemos muitos avanços. Em 2000, ninguém com Aids na África recebia tratamento do governo, e hoje 7 milhões se tratam. Naquela época, o tratamento era caro e hoje custa US$ 70 por pessoa por ano. Estamos atualmente num patamar em que, se pararmos, corremos o risco de regredir no que alcançamos."
Segundo o Global Fund to Fight Aids, Tuberculosis and Malaria, não haverá concessão de novos financiamentos até 2014, e, até lá, os países de renda baixa ou média podem pedir recursos emergenciais. O fundo de origem público-privada é o maior órgãor para financiamento e fornece mais de 70% dos fundos para drogas antirretrovirais nos países em desenvolvimento.
Segundo a agência Reuters, países do sul da África que dependem muito da ajuda do Fundo Global, incluindo a Suazilândia, Maláui, Zimbábue e Moçambique, devem ver um aumento das mortes e infecções como resultado da escassez de financiamento.
Os Médicos
Além do problema do corte no financiamento da luta contra a Aids, Unni Karunakara falou sobre as demais crises humanitárias, como as da Somália, Haiti e Sudão do Sul, e sobre a atuação dos Médicos Sem Fronteiras nesses locais. "Negociamos com todos os setores da sociedade e temos princípios muito firmes." Nesta segunda, o grupo radical al-Shabab, que controla parte da Somália, divulgou uma lista com 16 ONGs e agências da ONU que estariam banidas de trabalhar na região. O MSF não estava na lista.
A organização vive majoritariamente de doações - 90% do orçamento - e atua em 67 países. Segundo Unni, menos de 10% das doações vêm de instituições, e elas são selecionadas pelo grupo. "Não recebemos doações do governo americano, por exemplo, nem das indústrias farmaceuticas nem de tabaco, petróleo etc."
Fonte:
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/corte-no-fundo-de-aids-e-um-desastre-diz-chefe-dos-medicos-sem-fronteiras.html
Acessado dia 10 de dezembro de 2011
RESENHA:
Trabalho de caranguejo
Depois de árduos anos de trabalho e empenho de milhares de médicos vonlúntarios para dimunuir os indices de AIDS no continente africano e muitas pequisas para abaixar o preço do tratamento da mesma, tudo pode ir pode voltar as mesmas de anos atráz em apenas dois anos, pois o Fundo Global anunciou que vai cortar os financiamentos para o tratamento da doença.
Os avanços feitos em toda África, principalmente na região subsariana, em relação a AIDS são notaveis. Se formos ver a 11 anos atráz ninguém no continente era tratado gratuito, hojé já são 7 milhões, antes gastava-se muito no tratamento do paciênte, as pesquisas avançaram muito e barantiaram o custo, nos dias atuais são necessarios US$ 70 por ano, por pessoa. Não é díficil fazer as contas para ver quanto se gasta com essas pessoas, são US$ 490 milhões por ano, se analizarmos bem isso não muito para o Fundo Global, já que as quantias administradas pelo mesmo beira a casa do trilhão, tudo bem que nos ultimos anos os investimentos tenham aumentado relativamente, chegando aos 16 bilhões em 2010.
No meio do ano o proprio diretor executivo do Fundo Global, Michel kazatchkine, anunciou que a comunidade internacional tinha o plano de que em 2015, aproximadamente 15 milhões de pessoas estajam sendo tratadas, para inibir o avanço do vírus. Comparando os números, tanto com os do número de infectados e os que estão em tratamento, quase metade dos doentes teriam acesso aos remedios, algo que seria de se omprecionar.
Mas com o corte, díficilmente conseguiram mater em tratamento metade dos 7 milhões atuais. Será que retirar esses financiamentos para investir na economia para que ajude a crise é a melhor jogada, ao meu ver estamos nos saindo muito bem no tratamento do HIV, que a poucos anos era uma epdemia mundial, agora que estamos pertos de resultados consideraveis, tudo vai regrassar ao que era antes, todo trabalhado ira se desmoronar, faremos iguaís aos caraguejos, andaremos pra tráz, e ainda tiraram todo a motivação das pessoas que vão deixar de ser atendidas. Vale a pena mesmo investir para tentar sair de uma crise que acarretará em outra que estava entranto em linhas estaveis e prosperas?
Por Lucas Nascimento
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