domingo, 29 de janeiro de 2012
Em cinco meses, Chile tem 2ª renúncia de ministro da Educação
29 de dezembro de 2011 • 16h43 • atualizado às 17h31
O ministro da Educação chileno, Felipe Bulnes, demitiu-se do cargo nesta quinta-feira, depois de um ano marcado por protestos estudantis por melhorias na educação pública. Foi a segunda renúncia de um ministro dessa pasta em cinco meses.
Bulnes, que antes foi ministro da Justiça, assumiu no dia 18 de julho passado, em substituição a Joaquín Lavín, ex-prefeito de Santiago, questionado pelos estudantes por seus vínculos com uma universidade privada. O ministério da Educação será ocupado, agora, por Haral Beyer, engenheiro comercial e especialista em questões de educação do Centro de Estudos Públicos (CEP).
O ministro Bulnes reuniu-se apenas duas vezes com os líderes estudantis, que cortaram o diálogo, ao considerarem que o governo não tinha intenção de avançar nas reformas propostas. Os estudantes, que iniciaram seus protestos em abril, querem acabar com um sistema herdado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que reduziu pelo menos para a metade o aporte público à educação.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5537104-EI8266,00-Em+cinco+meses+Chile+tem+renuncia+de+ministro+da+Educacao.html
Acessada dia 21 de janeiro de 2012
RESENHA:
Educação, uma questão de luta e resistência
Moramos em um país que se compararmos com os anos da ditadura militar hoje podemos falar que temos total liberdade de expressar nossos direitos, quais quer que sejam, passamos por um ano de dificuldades na educação, por mais que os números de escolas técnicas tenham aumentado no decorrer dos anos, principalmente no ano passado os problemas continuam independente de nível de educação.
Não seria diferente em alguns países, como por exemplo o Chile, que em cinco meses tem a 2º renúncia de ministro da educação, o cargo foi renunciado pelo chileno, Felipe Bulnes, que anteriormente era o ministro da Justiça. Bulnes substitui Joaquín Lavín, ex-prefeito de Santiago.
A intenção dos lideres estudantis era acabar com um sistema de ditadura que reduziu pelo menos para a metade o aporte público à educação. Foram feitas apenas dois encontros com o ministro que cortaram o diálogo, ao considerarem que o governo não tinha intenção de avançar nas reformas propostas.
Educação é uma palavra que nunca sairá da boca do indivíduo na sociedade, quem quer uma sociedade com qualidade tem que ter uma educação de qualidade em primeiro, e isso gera diversos desentendimentos com o governo, já que as mudanças para uma melhoria não acontecem, isso acarreta várias manifestações, questionado pelos estudantes, com movimentos estudantis, protestos, greves etc.
Não foi diferente aqui no país, já que inúmeras universidades e escolas públicas entraram em greve por mais de dois meses, com objetivo de uma melhoria na educação, buscando boas condições de trabalho para seus educadores e melhores condições de estudo para os estudantes. A diferença do fato ocorrido no Chile com o do Brasil, foi uma grande resistência do ministro da educação Fernando Haddad aos lideres dos movimentos, e a encoberta do governo sobre os fatos em meio a mídia.
Por: Geovanna Slompo
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