terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Croácia adere à UE com abstenção de mais de metade do eleitorado



23/01 16:38 CET

Mais de 66% dos eleitores disseram “sim” à adesão da Croácia à União Europeia. A entrada do país deve ser formalizada no dia 1 de julho de 2013, depois de ratificada pelos 27 membros atuais.

O referendo de domingo foi aprovado com uma expressiva maioria e apoio de todos os partidos políticos. A única sombra foi o alto índice de abstenção. Só votaram 43,6% dos eleitores registados.

Na rua, há várias opiniões:

“-É bom que tenhamos votado a favor. Tenho seis filhos e penso que vão ter um futuro melhor, com uma formação adequada, por isso me parece tão positivo.”

“- Não temos outra opção, no entanto continuamos cépticos, é verdade”.

“- Acho que vamos ganhar muitas coisas boas com tudo isto. É evidente que também há aspectos negativos, mas é algo a que nos devemos habituar. Tudo depende principalmente de nós”

As longas e difíceis negociações entre a União Europeia e Zagreb começaram em 2005. Durante seis anos, Bruxelas negociou com o executivo conservador, mas o acordo de adesão acabou por ser assinado pelo governo de coligação de centro-esquerda.

O chefe do exectivo, Zoran Milanovic, está satisfeito:

“- Este é um momento crucial de nossa história, e seremos responsáveis pelas nossas decisões. Os sucessos e fracassos vão depender inteiramente de nós.”

Depois do que aconteceu com a Roménia e a Bulgária, a União está a exercer mais vigilância para manter a pressão sobre o futuro parceiro, pelo que se anuncia uma integração difícil.

Os indicadores económicos não estão no seu melhor momento. O crescimento está em marcha lenta, o salário médio é baixo, o desemprego ronda 18% e a dívida eleva-se a 102% do PIB.

Algumas razões que suscitam as críticas não dos euro céticos mas dos que acham que a Croácia necessita de mais tempo para se preparar para entrar no clube comunitário.

É o caso da deputada conservadora Ruza Tomasic:

“- Não estamos preparados para entrar na União Europeia. Devíamos ter melhorado a economia, aumentar primeiro as exportações, e só depois, entrar na União Europeia. A nossa economia está em más condições, as exportações afundam-se…vamos aderir à União Europeia de joelhos”

Os críticos são muitos. As razões divergem.

O argumento mais defendido é o da soberania: num país que ganhou, pela guerra, o direito à independência há 20 anos. Para os detratores, a adesão à UE é o mesmo que o regresso ao tempo da Jugoslávia.

Fonte: http://pt.euronews.net/2012/01/23/croacia-adere-a-ue-com-abstencao-de-mais-de-metade-do-eleitorado
Acessada dia 25 de janeiro de 2012


Croatas dizem sim à UE


23/01 09:54 CET

Vinte anos após a independência ex-Jugoslávia, a Croácia aprova a entrada na União Europeia.

Os resultados preliminares do referendo deram vitória ao “sim” por 66%, dos votos.

O tratado de adesão que a Croácia assinou em Dezembro terá agora de ser ratificado pelos 27 Estados-membros para que o país venha a integrar o grupo em Julho de 2013.

Com esta resposta, que obteve uma taxa de participação a rondar os 11,4 % quatro horas após o início da votação, abre-se a porta da União Europeia e os croatas recuperam a confiança.

Os responsáveis políticos dizem que se trata de um momento importante para o país. “Estou muito feliz porque daqui em diante a Europa será a minha casa”, regozijou-se o Presidente croata, Ivo Josipovic.

O grande entusiasmo da Croácia na integração, que subia aos mais de 80% em 2003, baixou durante as negociações que se arrastaram nos últimos seis anos, mas os desafios acabaram por ser superados.

Fonte: http://pt.euronews.net/2012/01/23/croatas-dizem-sim-a-ue/
Acessada dia 25 de janeiro de 2012

RESENHA:

                               Croácia: quase 9 anos de espera pela adesão a União Européia

Desde 2003 à Croácia luta pela adesão do país a União Européia. Agora que conseguiu a adesão, será que ela beneficiara-se? Pois, a União Européia está vivenciando, atualmente, um período de crise do bloco.

A Croácia fez o pedido de adesão à União Européia em fevereiro de 2003. A Comissão Européia acedeu a esse pedido, emitindo um parecer positivo em abril de 2004. Em junho do mesmo ano, o Conselho Europeu (os chefes de Estado e/ou governo da UE) concedeu à Croácia o estatuto de país candidato e estabeleceu uma data para o início das negociações para o processo de adesão, inicialmente previsto para o início de 2005, depois adiado para outubro do mesmo ano. Agora, vinte anos após a independência ex-Jugoslávia, a Croácia aprova a entrada na União Europeia. Os resultados preliminares do referendo deram vitória ao “sim” por 66%, dos votos. O tratado de adesão que a Croácia assinou em Dezembro terá agora de ser ratificado pelos 27 Estados-membros para que o país venha a integrar o grupo em Julho de 2013.

Muitos países europeus aderem a União Européia, por causa dos benefícios que os países aderidos possuem, tais como: Integração econômico-comercial (livre circulação de bens, serviços, capitais e trabalhadores entre os Estados-membros); Garantia de política externa e de segurança comum; Garantia de políticas de imigração e de cooperação judiciária e policial; Dentre outras... Por causa desses benefícios que a Croácia lutou durante quase 9 anos pela adesão ao bloco.

A economia da Croácia baseia-se fundamentalmente no serviços variados e indústria, notadamente dos setores químico, naval e metal-mecânico. O principais problemas enfrentados pela Croácia é o desemprego estrutural, as constantes reformas econômicas e o sistema judicial, que é antiquado, em especial no que diz respeito à posse das terras estatizadas no período comunista. Contudo, tais problemas vêm sendo alvo de grande mobilização no sentido de serem resolvidos por reformas legais ocorridas no âmbito das negociações para a entrada do país na União Européia. Atualmente, os indicadores económicos não estão no seu melhor momento. O crescimento está em marcha lenta, o salário médio é baixo, o desemprego ronda 18% e a dívida eleva-se a 102% do PIB.

Agora, após aprovada a adesão do país ao bloco europeu, a Croácia encontra-se dividida a respeito de sua adesão: há aprovações, “Estou muito feliz porque daqui em diante a Europa será a minha casa”, regozijou-se o Presidente croata, Ivo Josipovic. E há críticas, caso da deputada conservadora Ruza Tomasic,“ Não estamos preparados para entrar na União Europeia. Devíamos ter melhorado a economia, aumentar primeiro as exportações, e só depois, entrar na União Europeia. A nossa economia está em más condições, as exportações afundam-se…vamos aderir à União Europeia de joelhos”

Contudo, o principal problema da adesão é o de que a Croácia conseguiu aderir ao bloco num momento em que o mesmo encontra-se em crise, esta, causada pela crise da zona do euro e pela falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco. Problemas sócio-econômicos começam a atingir os países da União Européia, tais como: a fuga de capitais de investidores; a escassez de crédito; o aumento do desemprego; o descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise; a diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise; a queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Européia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco; etc...

Assim, fica a reflexão: depois de quase nove anos tentando aderir á União Européia e agora conseguiu-o, será que no estado de crise em que o bloco encontra-se, valeu realmente á pena essa adesão?

Por: Caroline Freitas

Departamento de Justiça dos EUA autoriza aquisição feita pelo Google


02/12/2011 17h05 - Atualizado em 02/12/2011 17h05

O departamento de Justiça dos Estados Unidos aprovou que o Google faça a aquisição da companhia de publicidade on-line AdMeld. A entidade concluiu que o acordo não irá rebaixar a concorrência em um dos mercados mais lucrativos da internet.

A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (2) e abre caminho para que o Google tome controle da companhia seis meses depois que as duas empresas concordaram com a compra.

É a quarta vez desde 2007 que o governo norte-americano avaliou de perto uma aquisição do Google para determinar se a compra iria reprimir a competição ou subir muito os preços.

O departamento de Justiça ainda avalia a proposta do Google de compra da Motorola Mobility em um acordo de US$ 12,5 bilhões.

O Google não revelou quanto está pagando pela AdMeld.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/12/departamento-de-justica-dos-eua-autoriza-aquisicao-feita-pelo-google.html 
Acessada dia 27 de janeiro de 2012

RESENHA:

A Google controla tudo?

A Google vem caminhando para se tornar a maior empresa do mundo, mas isso tem que ser feito de modo correto, por isso o governo dos EUA analiza cada empresa que é comprada, para determinar se está ocorrendo monopolio, que se caracterizaria pelo controle do mercado e assim podendo estipular o preço que fosse conveniente.

A preucupação da governo é algo bem positivo, mas tem outros olhares, pois a Google é uma das empresas que mais inova na atualidade e essas barreras poderiam impedir esse progresso.

Por: Lucas Nascimento

EUA barram carregamento de suco de laranja do Brasil


27/01/2012 16h02 - Atualizado em 28/01/2012 09h13

FDA impediu o desembarque de 11 carregamentos, sendo cinco do Brasil.
Testes mostraram presença do fungicida carbedazim, vetado nos EUA.

A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira (27) a retenção de carregamentos de suco de laranja do Brasil e do Canadá, que apresentaram resultado positivo para a presença do fungicida carbedazim, vetado nos EUA. Ao todo, a agência americana impediu o desembarque de 11 carregamentos, sendo cinco do Brasil e seis do Canadá.

Segundo a agência americana, os testes apontaram presença do fungicida em níveis acima do permitido pelos EUA.

Do total reprovado, o FDA deteve nove carregamentos. Os fabricantes de outros dois carregamentos suspenderam voluntariamente as importações. No caso do suco vetado, os importadores têm até 90 dias para retirar a mercadoria do país ou destruí-la.

O órgão também informou a aprovação de outros 29 carregamentos, que continham níveis do fungicida considerados seguros - abaixo de 10 ppb (partes por bilhão), dos quais 15 já foram liberados. Conforme o relatório do FDA, foram aprovadas amostras do México (14), Canadá (7), Brasil (2), Costa Rica (2), Belize (1), Honduras (1), Líbano (1) e Turquia (1).

Ao todo, o FDA informou ter coletado amostras em 80 carregamentos de suco de laranja. Na próxima semana, a agência deve divulgar os resultados dos testes realizados com o suco produzido nos EUA.

O uso da substância é proibido em produtos cítricos nos EUA, mas é permitido no Brasil e empregado no combate à 'pinta-preta', um tipo de fungo comum em pomares de laranja.

Suco brasileiro é de 'alta qualidade', diz CitrusBR
A CitrusBR, que representa as companhias brasileiras produtoras e exportadoras, informou que o presidente da entidade, Christian Lohbauer, encontra-se nos EUA, onde participa de reuniões com objetivo de resolver a questão.

"A CitrusBR reafirma a alta qualidade do suco brasileiro, um produto com mais de 40 anos no mercado internacional e que nunca passou por qualquer tipo de questionamento quanto à sua qualidade", informou a entidade, em comunicado.

Lohbauer se reuniu na quinta-feira (26), em Washington, com representantes da FDA, da Associação Americana dos Processadores de Suco da Flórida, do Departamento de Segurança Alimentar e Nutrição (CFSAN) e da Agência Ambiental Americana (EPA).

"As conversas giraram em torno das metodologias de teste para detecção de resíduos da substância carbendazim em suco concentrado (FCOJ) e suco não concentrado (NFC). Michael Landa, diretor do CFSAN, afirmou que todos os esforços serão voltados para apresentar uma resposta até o início ou meio da próxima semana", informou a CitrusBR.

Disputas comerciais
A venda de suco de laranja brasileiro nos EUA é alvo de críticas de produtores americanos (concentrados no Estado da Flórida) e já resultou em disputa comercial que levou ambos os países à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em 2008, o governo americano passou a aplicar medidas antidumping sobre o suco de laranja brasileiro, alegando que o produto era vendido nos Estados Unidos por um preço menor que no mercado brasileiro (o que caracterizaria dumping).

O Brasil, então, recorreu contra as medidas à OMC, que decidiu em favor dos produtores brasileiros. A questão foi resolvida em junho de 2010, quando os EUA desistiram de apelar de decisão.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2012/01/eua-barram-carregamento-de-suco-de-laranja-do-brasil.html
Acessada dia 27 de janeiro de 2012

RESENHA:

Soberania dos EUA

Desde que o Estados Unidos das Americas se tornou a maior potência mundial, ele utiliza de uma tatica muito inteligênte por sinal de valorizar os seus produtos, antes de importar de outro país. E as vezes acaba até impondo ou armando certas normas para barrar a entrada de produtos externos que possam gerar concorrência com os do proprio país. E esse é um dos principais motivos para a economia americana ser tão forte.

Graças ao seu poder político e economico que os EUA conseguem fazer isso, pois podem impor suas normas e qnd exportão não enfretam tantas normas assim. E já que os paises menores não teriam a capacidade de barrar as mercadorias dos EUA, já que se eles fizessem os memos que sairia com o prejuizo seriam os paises menores.

Por: Lucas Nascimento



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Davos: líderes pedem solução dos problemas da zona do euro


28 de janeiro de 2012 • 14h53 • atualizado às 15h13

Líderes políticos e econômicos reunidos em Davos (Suíça) pedem aos países da zona do euro que solucionem seus problemas antes de se comprometerem em dar mais dinheiro ao resgate de nações com dificuldades de financiamento. Na reta final do Fórum Econômico Mundial, que se encerra neste domingo, ficou claro que a zona do euro é a grande preocupação das demais economias do mundo - como os Estados Unidos, o Japão e as emergentes -, que consideram que a Europa ainda não fez o suficiente para solucionar seus problemas. O restante do mundo olha com preocupação para a zona do euro pelos efeitos que a crise do endividamento possa ter nas outras economias.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou neste sábado que "nenhum país está imune na situação atual" e que o momento é de atuar. Lagarde instou aos países-membros da entidade financeira multilateral a "demonstrar apoio" e contribuir para uma solução, incluindo ampliação da contribuição econômica à crise de dívida que aflige a zona do euro.

"Estou aqui, como minha pequena bolsa, para arrecadar algum dinheiro", disse Lagarde em sua participação no debate sobre as perspectivas econômicas globais para 2012. Até agora os Estados Unidos e o Reino Unido se mostraram reticentes em ampliar os recursos do FMI, para os quais a zona do euro já forneceu mais de 150 bilhões de euros. Neste sábado, o ministro de Economia britânico, George Osborne, declarou em Davos que a zona do euro "deve mostrar a cor de seu dinheiro" antes que o Reino Unido se comprometa depositando mais recursos.

Osborne demonstrou disposição do Reino Unido em contribuir mais para o resgate global para a zona do euro através do FMI, mas garantiu que não colocará à disposição o dinheiro dos contribuintes britânicos até que os países da moeda única façam mais para solucionar seus problemas. Diante disso, ele insistiu com os dirigentes da zona do euro que ampliem o fundo de resgate permanente dos países com dificuldades de financiamento.

O FMI destacou que a zona do euro deve enfrentar o crescimento e a geração de emprego, além de consolidar sua situação fiscal e garantir a liquidez. O ministro de Economia japonês, Motohisa Furukawa, afirmou a disposição do Japão - que já comprou 16% dos bônus do fundo de resgate temporário - de apoiar as ações europeias e advertiu sobre os efeitos negativos que a crise de endividamento soberano da zona do euro tem na Ásia. Neste sábado, o presidente do Banco Mundial, Robert Zöllick, declarou em Davos que as medidas adotadas pelo Banco Central Europeu (BCE) servem para ganhar tempo, mas que "é preciso atuar". Zöllick considerou que é importante que os Governos da zona do euro façam reformas estruturais. No entanto, os EUA e o Japão têm déficits fiscais e endividamentos superiores aos da zona do euro por isso que terão de ajustá-los no médio prazo, ressaltou Lagarde.

O chefe executivo de Hong Kong, Donald Tsang, arrancou aplausos dos participantes do debate quando exigiu dos países europeus atuarem com determinação e sugeriu seguirem os passos da Ásia após a crise financeira asiática de 1998. Nesse episódio os bancos foram recuperados para evitar a falta de pagamento. Osborne insistiu que a resolução da situação da Grécia é fundamental para a zona do euro.

Fonte: http://invertia.terra.com.br/forum-economico-mundial/2012/noticias/0,,OI5582454-EI19634,00-Davos+lideres+pedem+solucao+dos+problemas+da+zona+do+euro.html
Acessada dia 28 de janeiro de 2012


Negócios online combatem a crise



24/01 20:35 CET

Em tempos de crise profunda, a Comissão Europeia quer ajudar quem aposta no comércio eletrónico e nos negócios online como forma de crescer. Sobretudo porque os últimos estudos revelam que a economia da Internet cria 2,6 postos de trabalho por cada posto de trabalho que desaparece por causa da eficiência da rede.

O Comissário Antonio Tajani acredita que

“Se nós queremos ganhar a batalha contra a crise, é claro que temos que combater as dívidas públicas, mas ao mesmo tempo, é necessário empenharmo-nos no crescimento. Mas para a competitividade das empresas é fundamental mudar. E no centro da mudança está a tecnologia.”

Estas declarações foram feitas durante a conferência “The Single Market Oportunity 2012”, em Bruxelas, onde estiveram presentes representantes de Pequenas e Médias Empresas da Europa que viram na Internet grandes oportunidades de negócio. A gigante Google garante que está a trabalhar com milhões destes novos empresários.

Matt Brittin, vice-presidente da Google para o norte e centro da Europa explica que “temos visto que os pequenos negócios estão a aproveitar as grandes vantagens da Web. E fizemos alguns estudos económicos que mostram que a economia da internet, na Europa, já representa entre 3% e 7% do PIB, dependendo de cada país, e já está a criar milhões de empregos.”

A representar Portugal esteve em Bruxelas a Amen, empresa que gere domínios na Internet e dá apoio a empresas que querem ter sitios na rede. Nuno Matias lembra que “nós temos neste momento mais de 30 mil clientes, temos tido um crescimento bastante elevado: de 2010 para 2011 tivemos um crescimento de 30 por cento, em número de clientes. A faturação cresceu 6% por cento. É um segmento de mercado que tem muito para crescer.”

Fonte: http://pt.euronews.net/2012/01/24/negocios-online-combatem-a-crise/
Acessada dia 28 de janeiro de 2012

RESENHA:

                                         Crises européias a as economias mundiais

A crise na zona do euro tem sido um assunto controverso atualmente, em que, o avanço da crise está afetando a União Européia, e agora, começa a refletir em outras economias mundiais.

A crise na Zona do Euro deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais; países como Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha são os que se encontra em posição mais delicada dentro da zona do euro, pois foram os que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se endividaram excessivamente. A crise da Zona do Euro está arrastando os países da União Européia e outras economias mundiais para uma crise econômica mundial.

No dia 28 de janeiro de 2012, líderes políticos e econômicos reunidos em Davos (Suíça) pediram aos países da zona do euro que solucionem seus problemas antes de se comprometerem em dar mais dinheiro ao resgate de nações com dificuldades de financiamento. Na reta final do Fórum Econômico Mundial, que se encerra no dia 29 de janeiro de 2012, ficou claro que a zona do euro é a grande preocupação das demais economias do mundo - como os Estados Unidos, o Japão e as emergentes -, que consideram que a Europa ainda não fez o suficiente para solucionar seus problemas. O restante do mundo olha com preocupação para a zona do euro pelos efeitos que a crise do endividamento possa ter nas outras economias.

No plano econômico mundial, o ano de 2011 foi marcado pela crise econômica na União Européia, causada pela crise da zona do euro e pela falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco. Em função da globalização econômica que vivemos na atualidade, a crise se espalhou pelos quatro cantos do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial. Com a crise do bloco e na zona do euro, problemas sócio-econômicos começam a atingir os países da União Européia, tais como: a fuga de capitais de investidores; a escassez de crédito; o aumento do desemprego; o descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise; a diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise; a queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Européia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco; etc...

Um outro problema agravante da crise da União Européia é a contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Européia, inclusive o Brasil. Os abalos na economia da Europa são má notícia para o turismo no Rio de Janeiro, particularmente no carnaval, quando os europeus costumam ser metade dos visitantes estrangeiros na cidade. Uma pesquisa feita em 2010 pelo professor Bayard Boiteux, do Instituto de Pesquisas e estudos do Turismo da UniverCidade, indicou que, naquele ano, 52% dos estrangeiros na cidade vinham da Europa, com destaque para franceses (17%), alemães (14%) e italianos (11%). Dos Estados Unidos vinham 21% dos foliões estrangeiros. Os hotéis da cidade são a forma de hospedagem de 70% deles. Os demais optam por apartamentos de temporada (16%), casas de amigos (8%) e hospedagem domiciliar (6%). Agora com a crise, não chega a 60% a taxa de ocupação dos hotéis cinco estrelas para a temporada na cidade.

Contudo, a Comissão Européia para combater a “raíz” do problema, a crise na Zona do Euro, quer ajudar quem aposta no comércio eletrónico e nos negócios online como forma de crescer e combater a crise. Sobretudo porque os últimos estudos revelam que a economia da Internet cria 2,6 postos de trabalho por cada posto de trabalho que desaparece por causa da eficiência da rede. Matt Brittin, vice-presidente da Google para o norte e centro da Europa explica que “temos visto que os pequenos negócios estão a aproveitar as grandes vantagens da Web. E fizemos alguns estudos económicos que mostram que a economia da internet, na Europa, já representa entre 3% e 7% do PIB, dependendo de cada país, e já está a criar milhões de empregos.”

Por: Caroline Freitas

domingo, 29 de janeiro de 2012

Em cinco meses, Chile tem 2ª renúncia de ministro da Educação


29 de dezembro de 2011 • 16h43 • atualizado às 17h31

O ministro da Educação chileno, Felipe Bulnes, demitiu-se do cargo nesta quinta-feira, depois de um ano marcado por protestos estudantis por melhorias na educação pública. Foi a segunda renúncia de um ministro dessa pasta em cinco meses.

Bulnes, que antes foi ministro da Justiça, assumiu no dia 18 de julho passado, em substituição a Joaquín Lavín, ex-prefeito de Santiago, questionado pelos estudantes por seus vínculos com uma universidade privada. O ministério da Educação será ocupado, agora, por Haral Beyer, engenheiro comercial e especialista em questões de educação do Centro de Estudos Públicos (CEP).

O ministro Bulnes reuniu-se apenas duas vezes com os líderes estudantis, que cortaram o diálogo, ao considerarem que o governo não tinha intenção de avançar nas reformas propostas. Os estudantes, que iniciaram seus protestos em abril, querem acabar com um sistema herdado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que reduziu pelo menos para a metade o aporte público à educação.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5537104-EI8266,00-Em+cinco+meses+Chile+tem+renuncia+de+ministro+da+Educacao.html
Acessada dia 21 de janeiro de 2012

RESENHA:

                                                 Educação, uma questão de luta e resistência


Moramos em um país que se compararmos com os anos da ditadura militar hoje podemos falar que temos total liberdade de expressar nossos direitos, quais quer que sejam, passamos por um ano de dificuldades na educação, por mais que os números de escolas técnicas tenham aumentado no decorrer dos anos, principalmente no ano passado os problemas continuam independente de nível de educação.

Não seria diferente em alguns países, como por exemplo o Chile, que em cinco meses tem a 2º renúncia de ministro da educação, o cargo foi renunciado pelo chileno, Felipe Bulnes, que anteriormente era o ministro da Justiça. Bulnes substitui Joaquín Lavín, ex-prefeito de Santiago.

A intenção dos lideres estudantis era acabar com um sistema de ditadura que reduziu pelo menos para a metade o aporte público à educação. Foram feitas apenas dois encontros com o ministro que cortaram o diálogo, ao considerarem que o governo não tinha intenção de avançar nas reformas propostas.

Educação é uma palavra que nunca sairá da boca do indivíduo na sociedade, quem quer uma sociedade com qualidade tem que ter uma educação de qualidade em primeiro, e isso gera diversos desentendimentos com o governo, já que as mudanças para uma melhoria não acontecem, isso acarreta várias manifestações, questionado pelos estudantes, com movimentos estudantis, protestos, greves etc.

Não foi diferente aqui no país, já que inúmeras universidades e escolas públicas entraram em greve por mais de dois meses, com objetivo de uma melhoria na educação, buscando boas condições de trabalho para seus educadores e melhores condições de estudo para os estudantes. A diferença do fato ocorrido no Chile com o do Brasil, foi uma grande resistência do ministro da educação Fernando Haddad aos lideres dos movimentos, e a encoberta do governo sobre os fatos em meio a mídia.

Por: Geovanna Slompo

Pequim registra recorde da poluição e voos são suspensos


10 de janeiro de 2012 • 06h31 • atualizado às 10h30

Uma poluição tão forte que não pôde ser medida cobriu a cidade de Pequim na segunda-feira e provocou o atraso ou cancelamento de mais de 150 voos, mas as autoridades locais consideravam a qualidade do ar "boa".

Segundo o site do aeroporto internacional de Pequim, o segundo mais movimentado do mundo, 155 pousos e decolagens foram adiados ou anulados. A embaixada dos Estados Unidos, que calcula de maneira independente a qualidade do ar, informou que a poluição na capital chinesa superava na manhã de segunda-feira o nível "perigoso", o mais grave em seu índice.

A Agência do Meio Ambiente de Pequim considerou "boa" a qualidade do ar da capital, mas as autoridades chinesas são acusadas regularmente de subestimar o risco da poluição. A nuvem de contaminação, que reduziu consideravelmente a visibilidade, se dissipou em boa parte durante o período da tarde.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5550852-EI8143,00-Pequim+registra+recorde+da+poluicao+e+voos+sao+suspensos.html
Acessada dia 10 de janeiro de 2012

RESENHA:

                O desenvolvimento das nações sempre será proporcional ao aumento da poluição

O Desenvolvimento econômico em geral sempre contrastou com graves problemas internos, entre os mais evidentes está a Poluição.

Infelizmente, pode-se dizer que é impossível uma nação se desenvolver sem poluir.

Na China, a questão do meio ambiente é um problema grave que prejudica muito os seus habitantes. Alem de prejudicar a saúde da população, já chega a atingir países vizinhos. Impedindo assim até mesmo o trafego aéreo.

O que acontece muitas vezes é que as nações anseiam por desenvolvimento, para ser mais especifico, pelo lucro então passaram a priorizar o desenvolvimento econômico em detrimento do meio ambiente. Esse fenômeno aconteceu principalmente depois da Segunda-guerra mundial, que levou o mundo a uma corrida desenvolvimentista, onde a linha de chegada é a destruição do nosso planeta.

O crescimento econômico pode até permitir mais recursos para se investir na área de preservação ambiental, mas até que isso aconteça outros países também estarão procurando se desenvolver, e conseqüentemente poluído cada vez mais e mais. Levará um tempo para qualquer mudança no campo da sustentabilidade acontecer. Essa idéia de sustentabilidade deveria ter-se pensado muito antes da situação de alguns países estarem igual a essa, ao ponto do trafego aéreo ser impossibilitado pela grande quantidade de poluição na cidade.

De acordo com a noticia, as autoridades locais consideravam a qualidade do ar "boa". Mas é obvio que isso foi de certa maneira para não causar uma situação ainda mais constrangedora no pais, ou até mesmo evitar algum movimento da população contra o acontecido. Pois de certa forma isso é um crime para a natureza e conseqüentemente irá afetar também a saúde dos moradores da cidade.

Agora, já de acordo com a embaixada dos Estados Unidos, que calculou de maneira independente a qualidade do ar, informou que a poluição na capital chinesa superava o nível "perigoso", o mais grave em seu índice. E como sempre, os ESTADOS UNIDOS, preocupando-se com a população chinesa. Parece até comedia, eles não perdem uma oportunidade de rebaixar os seus países concorrentes, para assim ficar no topo (mais do que já está).

As autoridades chinesas são acusadas regularmente de subestimar o risco da poluição. Essa situação de risco está cada vez mais piorando com o passar do tempo e nada tem sido feito.

Não se sabe ao certo qual a situação do ar, e o nível de periculosidade da contaminação deste. A única coisa que podemos fazer é começar uma política de sustentabilidade, para se desenvolver sustentavelmente. O mundo está se deteriorando cada vez mais rápido, quem mais sofre com isso é a classe trabalhadora que se expõe a essa situação todos os dias e muitas vezes não pode arcar com as despesas de um sistema de saúde melhor.

Enfim, devemos ao menos ter esperança de que as nações se conscientizem logo dos problemas que a sua busca exacerbada pelo lucro está causando, não só para eles mesmo, como para o planeta.

Por: Lays Luchi

Desnutrição afeta 42% das crianças nos distritos pobres da Índia


10 de janeiro de 2012 • 13h55 • atualizado às 15h21

A desnutrição é uma "vergonha nacional" para a Índia, disse nesta terça-feira o primeiro-ministro do país, Manmohan Singh, após constatar que segundo um novo estudo, 42% das crianças indianas dos distritos mais pobres estão desnutridas.

Singh lançou na capital indiana o primeiro estudo em anos sobre o problema, que tem como título "HUNGaMA" e revela que a metade das crianças dos 100 distritos mais pobres sofrem atrofias ou desnutrição aos dois anos.

"Apesar do nosso impressionante crescimento econômico, o nível de desnutrição é inaceitavelmente alto. Não conseguimos reduzir este índice suficientemente rápido", se lamentou o primeiro-ministro durante a apresentação, que foi televisada pelos canais locais.

A economia indiana cresceu acima de 6,5% nos últimos anos, mas persistem graves desigualdades em função do território, e segundo relatório do Unicef de 2009, cerca de 61 milhões de crianças estão desnutridas, um terço do total global.

Reduzir a desnutrição à metade no ano de 2015 (desde as taxas de 1990) é um dos Objetivos do Milênio para a Índia: estima-se que para esse ano a taxa de crianças afetadas pelo problema na Índia deveria ser de 27,4%.

Entretanto, segundo o relatório, as taxas atuais são alarmantes nos distritos mais pobres do país, onde 59% das crianças menores de cinco anos apresentam atrofias e 92% das mães nem sequer tinham escutado a palavra "desnutrição".

"É evidente que as campanhas de informação não são satisfatórias. A lactação materna é seguida por menos da metade das mães e quase ninguém sabe dizer o que é desnutrição", disse à agência Efe a chefe da pesquisa, Rohini Mukherjee.

"É fundamental que sejamos capazes de atuar no período conhecido como dos ''mil dias'', desde que a mulher fica grávida até que a criança complete dois anos. As mães podem fazer coisas que não custam dinheiro, como recorrer à lactação", acrescentou.

O relatório, o primeiro desse nível realizado desde 2004, se baseia em uma pesquisa em 112 distritos da Índia pela fundação indiana Naandi. Os pesquisadores entrevistaram pessoas de 73 mil famílias.

As conclusões também contêm dados positivos, como a redução da taxa de desnutrição (há sete anos era de 53%) ou o fato de que as meninas, tradicionalmente discriminadas em grandes regiões, não estejam em uma situação ainda pior que a dos meninos.

"Os resultados desta enquete são ao mesmo tempo preocupantes e promissores", disse Singh. "Sempre achamos que o nível educativo de uma mãe, o status econômico de uma família, a higiene, o status da mãe na família ou a lactação afetavam a nutrição. O estudo validou essas hipóteses", acrescentou.

O primeiro-ministro da Índia expressou também que seu Governo decidiu, entre outras coisas, lançar um programa de desenvolvimento multisetorial, uma campanha de comunicação contra a desnutrição e iniciativas para garantir o bem-estar dos menores.

A Índia iniciou em 1975 um plano dedicado a lutar contra a praga da desnutrição, que consistia na implantação de centros dedicados a fomentar a formação nutricional e alimentar as crianças, mas o programa continua sem dar os resultados esperados.

Segundo diferentes especialistas, a maioria das crianças indianas têm uma alimentação monótona e baseada em poucos alimentos de origem vegetal, e além disso estão sujeitas a uma lactação deficiente.

Embora geral, o problema mais grave se concentra em poucas regiões, um arco do norte do país que na Índia se conhece com o nome de "Bimarou", referido a Bihar, Jharkhand, Madhya Pradesh, Rajastão, Orissa e Uttar Pradesh.

Em língua híndi, a palavra "bimar" significa doente, e em geral essas regiões costumam aparecer no fim dos indicadores de desenvolvimento humano: ali estão também os 100 distritos onde está mais presente a praga da desnutrição.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5551529-EI8143,00-Desnutricao+afeta+das+criancas+nos+distritos+pobres+da+India.html
Acessada dia 10 de janeiro de 2011

RESENHA:

                             Alto índice populacional, desigualdade social e a fome na India

A economia da Índia é a décima maior do mundo em produto interno bruto nominal e a quarto maior do mundo, atrás apenas dos EUA, da China e do Japão, bem como a terceira mais desenvolvida da Ásia. E está numa situação de grande preocupação internacional. O índice de crianças desnutridas segundo a noticia é de 42% nas regiões pobres do país. A desnutrição é o resultado de pouca alimentação; é quando há um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a ingestão de nutrientes essenciais. Mais resumidamente falando, seria a fome. A fome, que é um problema social em vários países principalmente os mais populosos.

Numericamente falando a Índia é o segundo país do mundo em população, perdendo somente para a China. Essa explosão demográfica causou impacto nas políticas públicas para a infância, não só na parte educacional, mas também quando se trata de alimentação.

Infelizmente o crescimento da agricultura não acompanha o crescimento populacional. Considerando que cerca de 60% da população da Índia hoje depende diretamente da agricultura, se amanhã a população continuar aumentando mais nesse ritmo, não haverá nem disponibilidade de terras para moradia de pessoas, piorando mais ainda o IDH, e as condições de vida no país.

O governo indiano deveria tomar providencias agora, antes que seja tarde e isso acabe por começar uma crise sócio-econômica no pais. Deve-se antes de tudo criar programas para o controle de natalidade, mas que gerem efeitos.

A desigualdade social do país é evidente. Ao mesmo tempo em que é uma potencia mundial, também é um dos países que apresentam mais problemas quando se fala de fome e miséria. O país deveria criar programas de incentivo ao trabalho, e dando uma oportunidade para aqueles que têm condições de trabalho e não o fazem por falta de oportunidade ou até mesmo poder aquisitivo.

Os sistemas de distribuição que oferece comida de graça às famílias que se encontram sob a linha de pobreza deveriam ser ampliados. Pois, muitas vezes a ajuda nem sempre chega aos que mais necessitam. Muitas vezes devido a corrupção desvia-se as verbas para tais programas e acabam por gerar problemas que geram conseqüências negativas para todo o pais. A luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social.

Por: Lays Luchi